Chega de ódio pelo lucro: boicote faz Facebook perder bilhões em patrocínio

Uma das personalidades mais conhecidas do mundo digital, Mark Zuckerberg está mais uma vez na mira. O assunto em pauta é o boicote promovido por grandes marcas a sua rede social mais famosa: o Facebook.

A campanha Stop Hate For Profit ou “Chega de ódio pelo lucro”, exige que o Facebook tome medidas mais rígidas contra a disseminação do ódio e de conteúdos racistas e já foi aderida por gigantes como Coca-Cola, Starbucks, Unilever e Honda. As marcas decidiram que estava na hora de parar de anunciar e investir em publicidade dentro da rede social.

A onda foi impulsionada por grupos de direitos civis dos EUA que mobilizaram as multinacionais a pressionar a rede social a tomar medidas concretas para barrar o discurso de ódio após a morte de George Floyd.

Mark Zuckerberg sabe bem do poder e da força que a sua rede social tem e por isso, anunciou que o Facebook está evoluindo no combate aos discursos de ódio e implementando novos filtros de conteúdos considerados nocivos. Além disso, a rede vai aplicar uma auditoria externa para revisar os casos, restringir desinformação sobre as eleições nos dias anteriores à votação, incluir alertas em conteúdo “noticioso” que incite violência e venha de figuras públicas, como políticos de alto escalão e vai trabalhar em parceria com a Aliança Global para Mídia Responsável (GARM) para apurar os requisitos para segurança de marcas.

Este é considerado um momento histórico e demonstra o poder de mobilização das pessoas colocando em pauta temas que eram pouco abordados pelas empresas. Agora os consumidores exigem um posicionamento das marcas e fazem o “boicote” virar uma prática na busca por mudanças.

Qual a sua opinião sobre o assunto? O que podemos aprender com o boicote histórico ao facebook?

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